quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

6x04 – Porque eu ainda acredito!

Temporada 6, episódio 4 - Porque eu ainda acredito!

“Esse ano vai ser diferente! Os dias de cão ficaram para trás!”. E foi assim que começou o meu 2011, definitivamente acreditando que o novo ano que acabara de começar seria diferente. Tocava uma musica chamada “Dog days are over”. Abri cuidadosamente a única garrafa de champanhe que havia em casa – ela era a minha única companhia em meu mais um réveillon solitário. Enchi minha taça, gritei mais uma vez “the dog days are over” (não me importando com o real significado da música) e bebi! Cada um tem o seu ritual, pulando ondas, comendo lentilha ou vestido de branco – o meu ritual é começar o ano com uma música que representará o que está por vir.
É claro que sei que uma virada de ano é apenas uma mudança no calendário gregoriano. Uma medida de controle do tempo, dividido em unidades menores e maiores.
Mesmo sendo uma simples mudança de calendário, é inegável que todo o ser humano carrega consigo o sentimento de “tentar começar algo novo”, mesmo tendo a ciência de que os problemas do dia 31/12 vão seguir no dia seguinte, que as contas não foram pagas com a virada de ano e que aquela academia ainda não saiu do papel.
Uns criticam com a prepotência de tirar a alegria alheia falando o que eu já disse aqui: é apenas uma mudança de calendário. Sim, é uma mudança de calendário, mas ainda sim é a mudança de comportamento, da vontade de criar algo novo que traz toda a magia desta época. Promessas são feitas e poucas cumpridas, mas quem se importa com o real acerto disso? Hipocrisia, talvez, mas não acredito nisso. Acreditamos que somos motivados a mudar, assim como o calendário.
Indiferente do ritual que se (não) pratica, todos o fazem pela crença de que todas as coisas podem ser diferentes. O meu rito, na virada de 2010 para 2011 foi a entoação de que as coisas ruins ficariam para  trás, mudaria minha postura e me tornaria uma pessoa segura. Tudo isso com champanhe. “The dog days are over… the dog days are done …the horses are coming so you better run. Deliciosamente, o espumante me refrescou naquela noite quente. Os fogos de artifício estouravam, os vizinhos comemoravam e eu cantava: “the dog days are over!”.
A música acabou e a champanhe do meu copo também. Nova música, mais bebida. Ciente do estrago que teria, tomei a dose da rodada mais rápida que a anterior. Mas e daí se eu teria tontura e dores de cabeça no dia seguinte? E então? “So what”? Era meu primeiro grande momento no ano, só meu! Como dizia na segunda música, eu tive os meus momentos de rockstar naquele breve instante. Cantei, dancei e bebi. O que mais importa se dessa vida o que se leva são esses pequenos devaneios? Confesso: passei muito mal depois, talvez sendo o que as pessoas chamam de ressaca.
Se a superstição deu certo? Mudei de emprego, me formei na faculdade, me reaproximei de pessoas distantes, me tornei mais sociável, conheci muita gente legal, me apaixonei, me frustrei, me apaixonei novamente, namorei (por pouco tempo, tudo bem), me diverti com amigos, com inimigos e com cosplayers. Foi um ano atípico. Se isso foi resultado do meu ritual de passagem de calendário, isso eu não sei, mas eu quero acreditar que se houver força de vontade não importa o que se faça nesse momento da virada.
Irei cantar, entoar um novo hino e beber, mesmo sabendo que isso me deixará com uma tremenda dor de cabeça. Farei tudo novamente para viver tudo (e ainda mais). Eu acredito que não é o ano que tem que mudar, mas sim a atitude humana.
Feliz 2012! Poderá ser o último, então não devemos desperdiçar!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

6x03 - ... e o Natal

Temporada 6, episódio 3 -  ... e o Natal

Finalmente, o Natal. Uma data com diversos sentidos e definições. É uma festa pagã que foi adaptada ao Cristianismo. Não vejo nada demais nessa adequação, porque, assim como as pessoas, o Cristianismo precisava de um grandioso ponto de apoio, o seu gênesis, e encontrou em meio às festividades solares dos povos uma brecha para determinar uma data. Indiferente da data, ou do motivo pela tal escolha, o Natal cristão representa o sentimento fraterno, de preparação para a renovação, o nascimento e o ensaio de todos os bons sentimentos amorosos que se possa imaginar – isto se chama Espírito Natalino. Embora seja um momento de troca de presente e de felicitações, o Espírito Natalino tem um tempo de efeito que, praticamente, inicia uma semana antes do Natal terminando-o no dia seguinte.
Enquanto boa parte se diverte com essa festa, não acho justo tentar tirar o brilho desta época do ano. Embora, hoje adulto, me recordo de como o mês dezembro mexia com o meu imaginário. Sempre sonhava com um Natal no melhor estilo norte-americano, com uma festa em família, um enorme pinheiro enfeitado no meio da sala, neve e muito frio. Bem, as coisas não aconteciam como o imaginado: a família de dissipava, não havia árvore de natal e muito menos frio e neve.
Compreendo o motivo de tanta gente entrar em depressão nessa época do ano e cometer barbáries contra si: enquanto muitos se embebedam nas (falsas) trocas de afeto e carinho, a solidão bate à sua porta. Natal não é isso. É a celebração de um grande fato para um grande grupo religioso.
A festa natalina até pode ter várias conotações, perdido o seu sentido original e tudo mais. A única coisa que o Natal não pode perder é a capacidade me mexer com o coração e o imaginário das pessoas.
Feliz natal à todos!! 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

6x02 - Chorar, compreender e superar

Temporada 6, episódio 2 – Chorar, compreender e superar

Era final de tarde de um domingo quente e preguiçoso. Estávamos deitados em sua cama, apenas em silêncio, aparentemente repousando depois de pintar algumas paredes de seu apartamento. A quietude era mórbida, mas de alguma forma não parecia me incomodar, pois simplesmente estávamos descansando e aproveitando lado a lado os momentos finais antes de minha partida. Os dois se viram, trocam olhares e logo em seguida se voltam olhando para o teto. Mais silêncio. Neste momento fechei os olhos e compreendi que todo o conto de fadas estava chegando ao fim. Ouço uns soluços. “Pronto”, pensei, “Agora, de fato, tudo estará terminado”. Lágrimas começaram a rolar da pessoa do meu lado. Ela me pediu um abraço e finalmente o recado havia sido compreendido. “Eu tentei, juro que tentei, mas não estou conseguindo mais”, disse ela.  Segui abraçando-a, contendo as minhas lágrimas. Aquelas palavras foram, ao mesmo tempo, puníveis e confortáveis. Confortáveis porque a situação já estava complicada. Puníveis por demonstrar a minha incapacidade de reconquistar as pessoas. “Não quero te machucar”, continuou. O silêncio dominou o ambiente. Em meu peito, não havia conserto: a ferida já havia sido feita. Não chorei, embora a vontade fosse grande. As lágrimas dela rolaram por nós dois. “Não queria te machucar, eu juro”, quebrando a calmaria. Suspirei e finalmente falei: “Todos se machucam algum dia”. Segurei as lágrimas e concluí em voz alta: “Então é o fim.” Despedidas, abraços, lágrimas, pedidos de desculpas e a ponta de esperança de que uma amizade nasceria. Não chorei (mas quase) e falei pouco, mas o que mais me chamou a atenção foi a minha cautela. Não senti, em nenhum momento raiva ou fúria da pessoa – senti que tenho a missão de reconquistar, mas sem saber como. Não guardo mágoa de quem me proporcionou, mesmo que poucos, ótimos momentos e, porque não dizer, inesquecíveis. Não negarei: chorei feito uma menininha quando cheguei em casa, até porque um fim de relacionamento é sempre um fim de relacionamento. Deixei o abatimento tomar conta. Alanis Morissette me entenderia nessa hora.
O sentimento de “mea culpa” tomou conta no dia seguinte. A outra pessoa não deixa de gostar sem motivo algum. Entendi que sou uma pessoa altamente entediante.  Devo ser como um refrigerante: com um gás tremendo no início e que aos poucos fica enjoativo. Tenho que ser como um chocolate, que é apreciado a cada tablete e, no final, se deseja mais. Se eu quiser reconquistar a pessoa, ou até iniciar outro relacionamento, deverei trabalhar melhor a arte do surpreender, do encantar e do fazer brilhar os olhos do outro. Ser certo parece ser entediante, mesmo sabendo que todos querem uma pessoa correta.
 Tendo culpa no cartório ou não, preferi isentar à outra parte da culpa pelo fim. Consegui encarar o dia sabendo dos meus pontos fracos e isso, de certa forma, me fortaleceu. Não desejo mal, tão pouco a sua desgraça. Desejo sucesso e felicidade, mesmo que essa tal felicidade não tenha a minha participação. 

sábado, 10 de dezembro de 2011

ANDRÉ™, A SEXTA TEMPORADA COMPLETA - ORIGINAL SOUND TRACK

ANDRÉ™, A SEXTA TEMPORADA COMPLETA - ORIGINAL SOUND TRACK

Faixa 1 - Evan Taubenfeld feat. Avril Lavigne - The Best Year Of Our Lives

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

6x01 - O Daltônico

Temporada 6, episódio 01 – O Daltônico

“-André, que número tu enxergas neste mosaico?” – perguntou o oftalmologista. “-86”, respondi para ele. “- E neste outro? Que número?”- perguntou novamente o oftalmologista, com a testa enrugada. “5, estou vendo o número 5” – respondi. “André, por acaso você conhece os números? Onde tu estás vendo um 5 ou um 86 nesses mosaicos?” – nesse momento era perceptível a leve irritação do “tio” que está em minha frente. Sem entender o motivo da irritabilidade e da pergunta, respondi: “Claro que eu conheço os números. Sou o mais inteligente da 5ª série e minha matéria preferida é matemática!”. Peguei os mosaicos na mão e com o dedo “desenhei” os números: “O número 5 está aqui e o 86 aqui!”, indiquei. Naquele momento, as palavras que o oftalmologista me disse soaram como uma revelação bombástica que respondia boa parte dos meus medos: “André, tu é daltônico!”. Claro, como eu ainda não havia pensado nisso? O desgosto pelas aulas de desenho no meu jardim de infância muito se dava porque meus colegas riam de mim ao ver que a cor das minhas montanhas não era “do verde que eu enxergava” e que o tronco das minhas árvores era um “marrom diferenciado”.
Daltonismo é um defeito na percepção de algumas cores, geralmente vermelho e verde, geralmente originada por problemas genéticos. Daltonismo por causa genética, claro! Uma ótima herança de meus pais, mas antes isso do que qualquer outro problema.
Enquanto uns são daltônicos por motivos genéticos, outros são daltônicos por birra – não enxergam as cores porque não querem. Assim como o pior cego é aquele que não aceita os fatos como são, o pior daltônico é aquele que não consegue ver as reais cores da vida. Sim, eu sei, é poético, mas se tem uma coisa chata e desanimadora é estar ao lado de alguém que reclama de todas as coisas. Não consigo ver a graça na vida de alguém que não consegue ver as cores do sol em um dia frio de inverno, ou tão pouco das nuvens, que anunciam chuva, em uma tarde de calor. Dizem que a vida da pessoa termina quando ela deixa de sonhar e acrescento mais: a vida da pessoa termina quando ela se torna “daltônica-real”. Pessoas assim devem ser aquelas que não cantam a música que mais gosta, que não aprecia o sabor de uma boa pizza, ou que não sentem nenhum prazer durante o sexo. Amargas, desanimadas e rabugentas. O daltônico-real reclama da música alta da festa que ele vai, do carinho que ganha da pessoa amada e dos enfeites de Natal no dia 25 de dezembro. Acomodada, previsível e enfadonha. O daltônico-real sai de casa por obrigação e dá bom dia por simples educação.
Como se não fosse bastante, o daltonismo-real é contagioso. O portador dessa anomalia tem a capacidade de transmitir isso rapidamente. É epidêmico. É impossível, para o portador dessa doença, sentir-se bem ao lado de quem consegue desfrutar do espectro de cores que a vida proporciona. E como criticam! Nada está de acordo. Assim fica difícil.
O daltonismo que eu sofro, o genético e que não reconhece algumas cores do espectro, não tem cura. Enquanto o outro, só não se cura quem não quer...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

#001 - O Coelho Branco

E a busca do coelho branco...

Viver é um eterno caminhar. Caminhar sem rumo, apenas acreditando no sentimento da crença de estar fazendo a coisa certa. Trilhamos um caminho incerto. Ficamos perdidos. Vivemos boa parte do tempo perdidos sem encontrar o que não se sabe. Uma vez Alice perguntou ao Gato Risonho: "Poderia dizer-me, por favor, que caminho devo tomar agora? "O Gato responde: "Depende muito de onde está querendo chegar'. "Não me importo muito para onde estou indo", disse ela. "Então não importa que caminho irá tomar", responde o gato. Enfim, para onde ir? 
Apegamos-nos a tanta gente, acreditando que o caminho é algo bom, algo feliz, mas enfim, que caminho devo seguir se não se sabe aonde se quer chegar? Devemos achar aquilo que nos mostra o caminho de volta, assim como Alice. O Coelho Branco, claro, ele é aquele que sabe! Vamos atrás do maldito coelho. Afinal, como é o coelho?
Caindo em um buraco, pianos, prato, todas as coisas caiam comigo. Chego ao fundo e vejo um mundo diferente, onde as coisas estão todas fora de lugar, estranhas. Sinto-me estranho, como se a minha órbita, lógica e todos os valores estivessem invertidos. Sentidos aguçados, o lugar me parece estranho e familiar ao mesmo tempo: é o meu mundo das maravilhas. Chapeleiros, Lebres, gêmeos, Rainhas, cartas, nada faz sentido. Ninguém me ouve, só sei que há algo grande por vir: guerra! Dois reis duelam pela posse do mundo das maravilhas: um histérico, agressivo, estrategista; outro calmo, prudente e cauteloso. 
O fim da guerra? Não sei! Saí em busca de respostas, precisava voltar para casa, seguir o rastro do coelho branco.  A busca não teria fim... A busca não terá fim, mas achei meu caminho. Voltei para casa. Na verdade os rastros eram falsos e o coelho... Se me perguntarem como é o Coelho Branco, bem, não saberei responder pq o coelho poderá aparecer de várias formas. Se me perguntarem se devem procura o Coelho Branco, responderei:  "Coelho Branco... bem, o Coelho Branco poderá não existir...".

domingo, 11 de setembro de 2011

ANDRÉ™ [5x23: Under pressure]

ANDRÉ™ [5x23: Under pressure]


Under Pressure
Queen

Pressão, me derrubando com um empurrão
Pressionando você, nenhuma pessoa pede isso
Sob pressão - que incendeia um edifício inteiro
Divide uma família em duas
Coloca pessoas nas ruas

Um ba ba bay
Um ba ba bay
Dee duh dia
Ee duh dia

Tudo bem!
É o terror de saber
A que ponto chegou o mundo.
Observando alguns bons amigos
Gritando 'Deixe-me sair!'
Rezo para que o amanhã me deixe mais animado.
Pressão sobre as pessoas - pessoas nas ruas

Day day day
da da da dup bup

O.k.
Dando pontapés por aí -
Chuto meu cérebro pelo chão
Estes são os dias em que nunca chove mas transborda

Ee do bup Bay
Bup Ee do bay ba
Ee do bup
bup Bay

Pessoas nas ruas
Dee da dee dia da
Pessoas nas ruas
Dee da dee da dee da dee da

É o terror de saber
A que ponto chegou o mundo
Observando alguns bons amigos
Gritando "Deixe-me sair!"
Rezo para que o amanhã me deixe mais animado
Pressão sobre as pessoas - pessoas nas ruas
Afastei-me disto tudo como um homem cego
Sentei num muro mas isso não funciona
Continuo fornecendo amor
mas ele está tão cortado e despedaçado

Porque - porque - por quê?
Amor amor amor amor amor

A insanidade sorri, sob pressão estamos pirando
Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance
Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?
Por que não podemos dar amor...
Dar amor, dar amor, dar amor, dar amor...
Pois o amor é uma palavra tão fora de moda
E o amor te desafia a se importar com
As pessoas no limite da noite,
E o amor desafia você a mudar nosso modo de
Nos preocupar com nós mesmos
Esta é nossa última dança
Esta é nossa última dança
Isto somos nós mesmos
Sob pressão
Sob pressão
Pressão
 
 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Coelho de Natal (Blogsode #20)

Em um debate acalorado no Protocolo:

Vera: - Teu coelhinho da Páscoa nao tinha olhos vermelhos?
André: - E pelo branquinho? Mais ou menos... o meu usa colete e tem um relógio, q nem o Coelho (Branco) de Alice no País das Maravilhas. [confesso que por uns momentos pensei q o assunto havia terminado qdo...]
Elis: - Ai, coitado de ti...recebia os ovos qdo? no Natal? Pq ele chegava sempre atrasado...
André: - Aff...estragou a brincadeira.... ¬¬

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x22 - Everyday I'm shuffelin']


ANDRÉ™ [5x22: Everyday I'm shuffelin'] (02/09/09)


Está comprovado cientificamente que as variações do clima alteram o humor do ser humano. Evidente que sim: a diferença entre acordar numa manhã linda e ensolarada e uma manhã chuvosa e fria é imensa. Ah, se fosse apenas a variação climática o motivo de nossas alterações de humor.

O tempo muda, as estações mudam, o humor muda... nós mudamos. Acabei de chegar do mercado de onde havia encontrado uma velha amiga minha, dos tempos de Pastoral da Juventude. Estávamos na fila e ela, com uma cara desconfiada ficou me olhando. Eu logo a reconheci, mesmo depois de alguns anos sem contato. Saudei com o meu tradicional “Olá” e ela, então, abriu um grande sorriso, evidenciando que havia me reconhecido – e por mais espantoso, foi o meu “Olá” que me entregou. Começamos a conversar, aproveitando os poucos momentos que tínhamos na fila do caixa do supermercado. Trocamos rápidas palavras. Ela me questionou se eu já havia me formado e eu, com a cabeça, afirmei. Rapidamente ela perguntou: “Em História, isso?” e eu dei um sorrisinho maroto, falando que “ela não sabia nem a metade da missa”, fazendo alusão as minhas trocas de cursos. Seguindo a rápida troca de fofocas pessoais, ela me questionou se eu continuava dando aula e eu, novamente, dei uma risada de canto comunicando que havia trocado de emprego.
Para encerrar a conversa eis que ela me pergunta: “E aí, casou então?”. Com isso fui possuído por uma imensa gargalhada e respondi: “Não menina, eu não mudei tanto assim”. Risos que até contagiaram o rapaz que estava diante da caixa registradora.
É, a gente muda: de emprego, de ideais, de gosto musical, de cursos acadêmicos. A cada dia mudamos de humor, mudamos de clima, de opinião, de roupa – nossa vida pode se resumir numa mudança constante e, porque não dizer, em progresso. A cada dia mudamos tantas coisas, incluindo de pele e de cabelo, mas existem coisas que estão impregnadas em nosso ser e que teimam em não mudar – no meu caso é o estado civil.
É no som da “metamorfose ambulante” que nos reinventamos: como pessoas de família, como profissionais, como membros da sociedade. A cada dia tudo muda, exceto o meu estado civil.

PS.: Semana passada não houve episódio inédito.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Senhor... Senhor?! (Blogsode #19)

Quarta-feira de uma manhã ensolarada, quase 11h30, meu telefone toca e...

X - Bom dia, gostaria de ver quanto estou devendo para vocês.
André: Sim... só um momento.... bah, bem... é um valor aberto desde [era mesozóica] e totaliza [fortuna do tio Patinhas].
X: - ...
André: - É senhor, são esses os valores.... Senhor? Senhor?? Alguém???

Depois de momentos de silêncio eis que um som é escutado

X: - ... tu...tu....tu...tu... (onomatopéia que represente o som de que o outro desligou)


domingo, 28 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x20 - Another brick in the wall]

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x20 - Another brick in the wall]

Não adianta! Por mais que você se destaque, nunca sairá da condição de "ser apenas mais um". Mais um tijolo na parede.... mas nao podemos esquecer é que de tijolo em tijo edificamos nossos castelos!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cabelo fino (Blogsode #18)

Em uma conversa enquanto o cabelereiro estava lavando as minhas madeixas...

J: - Nossa André, impressão minha ou o teu cabelo "deu um afinada"?
A: - Não, é impressão tua.
J: - Estranho, ele não "afinou" mesmo?
A: - Não Jackson, ele tah é caindo mesmo!!
J: - Bah, que tenso
Acredito que, se pudesse traduzir a cara dele na linguam emoticon, ele ficou "o" maiusculo ponto final "o" minusculo. Eu, então fiquei barra lateral barra lateral ( ¬¬)

ANDRÉ™ SEASON 5 (The Original Sound Track) Vol 2


Faixa 10
Matthew Morrison - Still got tonight

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Faixa 11
Jamie Dunlap, Marc Ferrari, Molly Pasutti, Scott Nickoley - Ship Of Fools

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Faixa 12
Orianthi - According to you

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x19 - It's not enough]

 ANDRÉ™ SEASON 5 [5x19 - It's not enough]


Nunca nos esforçamos o suficiente para conseguir os resultados desejados. O que fazer quando, mesmo usando todas as tuas forças, nunca se sai do lugar? E não é exagero! Algumas coisas tendem a serem irritantemente fáceis para uns e preocupantemente impossíveis para outros? Não acredito que seja falta de empenho. Talvez seja esforço desperdiçado em uma tática errada.
Nunca somos bons o suficiente para nossos pais até o ponto em que você começa a sair de casa e, depois, dar netos. Esforço e dedicação de anos em estudos, obtendo ótimos resultados acadêmicos. Uma vida religiosa no passado que era bem vista por todos em volta. Uma reputação invejosa para muita gente. Para nossos pais, todos os esforços em vão, pois nunca somos bons o suficiente. Sempre teremos a taxação de nunca dar orgulho para a família, enquanto parentes contribuem para que a população mundial atinja os 7 bilhões, para o aumento dos casais que se unem em função de “acidentes de percurso” e para o número de homens e mulheres infelizes em seus matrimônios. Nunca seremos bons o bastante para nenhum consanguíneo que está habilitado a simplesmente a dar valor às luxurias da carne e a infelicidade matrimonial. Para os pais, todas as conquistas obtidas com muito empenho, trabalho, noites mal dormidas caem por terra, definitivamente, por um deslize, por um “defeito”.
Não somos, e nem seremos bons o suficiente, na vida profissional. Um superior direto não irá reconhecer o seu belo trabalho, mesmo se o esforço é sobrenatural em um ambiente onde o medo e a insegurança impera. Não há conversa, nem elogios, nem troca de experiências – apenas se fala a língua do dinheiro, do resultado financeiro. Se o lucro que se resultou foi o esperado, muito bem: está fazendo nada menos do que a sua obrigação; se o lucro for além das previsões, parabéns: acabou de encher os cofres de alguém que não dá a mínima para o seu esforço e, aliás, sua função é, de fato, enriquecer o outro; com prejuízo, bem, nesse caso todos sabem de sua existência. Nunca somos bons o bastante para nada, para aumento de salário e nem para promoção interna. Nunca se é bom o bastante, mesmo com sua formação acadêmica, diante daqueles que deitam, rolam, dão a patinha e fingem que morreram em troca de uns bons trocados a mais em seu holerite.
Nunca se é bom o bastante para os amigos, que em quando menos se espera te trocam por programas mais intensos e carnais nos finais de semana. Nunca se é bom o bastante para manter uma relação com alguém – o nível de expectativa da outra pessoa está aquém daquilo que você pode oferecer, mesmo sabendo que você é o par ideal e feito para casar. Nunca somos bons o bastante para que as pessoas te liguem, perguntem como se está, não dão sinal de vida e depois te cobram por sua ausência, imparcialidade, pseudo-negligência – um abandono total.
Não somos bons o suficiente nem para nós mesmos, que nos cobramos dia após dia por resultados melhores, pela felicidade não alcançada, pela realidade medíocre em que se vive, por não conseguir fazer as coisas, por viver em preto-e-branco. Somos insuportáveis e, se fosse possível ocorrer um “autodivórcio”, muita gente faria – me incluo na lista.
Nunca seremos bons o suficiente em nada, absolutamente nada. No momento em que nos tornamos perfeitos, a vida perde a graça, pois é essa batalha eterna e constante que faz com que as pessoas se destacam, evoluam e reforcem seus laços afetivos. A imperfeição e a cobrança infinita nos tornam maiores do que imaginamos. Talvez não possamos perceber, mas somos gigantes, mesmo acreditando que não somos bons o bastante - aos olhos dos míopes, estrábicos e cegos. 



PS.: desculpe a demora na postagem, meus poucos leitores - a semana foi um inferno!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Atenção usuários do Facebook para o top de 5... (#08)



... programas que todo mundo critica mas assiste, pelo menos algum, escondido: 

 
5. Domingão do Faustão. // 

4. A Fazenda. // 
3. Super Pop. // 
2. Novela das 9 da Globo. // 
1. Big Brother Brasil.