quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Senhor... Senhor?! (Blogsode #19)

Quarta-feira de uma manhã ensolarada, quase 11h30, meu telefone toca e...

X - Bom dia, gostaria de ver quanto estou devendo para vocês.
André: Sim... só um momento.... bah, bem... é um valor aberto desde [era mesozóica] e totaliza [fortuna do tio Patinhas].
X: - ...
André: - É senhor, são esses os valores.... Senhor? Senhor?? Alguém???

Depois de momentos de silêncio eis que um som é escutado

X: - ... tu...tu....tu...tu... (onomatopéia que represente o som de que o outro desligou)


domingo, 28 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x20 - Another brick in the wall]

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x20 - Another brick in the wall]

Não adianta! Por mais que você se destaque, nunca sairá da condição de "ser apenas mais um". Mais um tijolo na parede.... mas nao podemos esquecer é que de tijolo em tijo edificamos nossos castelos!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cabelo fino (Blogsode #18)

Em uma conversa enquanto o cabelereiro estava lavando as minhas madeixas...

J: - Nossa André, impressão minha ou o teu cabelo "deu um afinada"?
A: - Não, é impressão tua.
J: - Estranho, ele não "afinou" mesmo?
A: - Não Jackson, ele tah é caindo mesmo!!
J: - Bah, que tenso
Acredito que, se pudesse traduzir a cara dele na linguam emoticon, ele ficou "o" maiusculo ponto final "o" minusculo. Eu, então fiquei barra lateral barra lateral ( ¬¬)

ANDRÉ™ SEASON 5 (The Original Sound Track) Vol 2


Faixa 10
Matthew Morrison - Still got tonight

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Faixa 11
Jamie Dunlap, Marc Ferrari, Molly Pasutti, Scott Nickoley - Ship Of Fools

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Faixa 12
Orianthi - According to you

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x19 - It's not enough]

 ANDRÉ™ SEASON 5 [5x19 - It's not enough]


Nunca nos esforçamos o suficiente para conseguir os resultados desejados. O que fazer quando, mesmo usando todas as tuas forças, nunca se sai do lugar? E não é exagero! Algumas coisas tendem a serem irritantemente fáceis para uns e preocupantemente impossíveis para outros? Não acredito que seja falta de empenho. Talvez seja esforço desperdiçado em uma tática errada.
Nunca somos bons o suficiente para nossos pais até o ponto em que você começa a sair de casa e, depois, dar netos. Esforço e dedicação de anos em estudos, obtendo ótimos resultados acadêmicos. Uma vida religiosa no passado que era bem vista por todos em volta. Uma reputação invejosa para muita gente. Para nossos pais, todos os esforços em vão, pois nunca somos bons o suficiente. Sempre teremos a taxação de nunca dar orgulho para a família, enquanto parentes contribuem para que a população mundial atinja os 7 bilhões, para o aumento dos casais que se unem em função de “acidentes de percurso” e para o número de homens e mulheres infelizes em seus matrimônios. Nunca seremos bons o bastante para nenhum consanguíneo que está habilitado a simplesmente a dar valor às luxurias da carne e a infelicidade matrimonial. Para os pais, todas as conquistas obtidas com muito empenho, trabalho, noites mal dormidas caem por terra, definitivamente, por um deslize, por um “defeito”.
Não somos, e nem seremos bons o suficiente, na vida profissional. Um superior direto não irá reconhecer o seu belo trabalho, mesmo se o esforço é sobrenatural em um ambiente onde o medo e a insegurança impera. Não há conversa, nem elogios, nem troca de experiências – apenas se fala a língua do dinheiro, do resultado financeiro. Se o lucro que se resultou foi o esperado, muito bem: está fazendo nada menos do que a sua obrigação; se o lucro for além das previsões, parabéns: acabou de encher os cofres de alguém que não dá a mínima para o seu esforço e, aliás, sua função é, de fato, enriquecer o outro; com prejuízo, bem, nesse caso todos sabem de sua existência. Nunca somos bons o bastante para nada, para aumento de salário e nem para promoção interna. Nunca se é bom o bastante, mesmo com sua formação acadêmica, diante daqueles que deitam, rolam, dão a patinha e fingem que morreram em troca de uns bons trocados a mais em seu holerite.
Nunca se é bom o bastante para os amigos, que em quando menos se espera te trocam por programas mais intensos e carnais nos finais de semana. Nunca se é bom o bastante para manter uma relação com alguém – o nível de expectativa da outra pessoa está aquém daquilo que você pode oferecer, mesmo sabendo que você é o par ideal e feito para casar. Nunca somos bons o bastante para que as pessoas te liguem, perguntem como se está, não dão sinal de vida e depois te cobram por sua ausência, imparcialidade, pseudo-negligência – um abandono total.
Não somos bons o suficiente nem para nós mesmos, que nos cobramos dia após dia por resultados melhores, pela felicidade não alcançada, pela realidade medíocre em que se vive, por não conseguir fazer as coisas, por viver em preto-e-branco. Somos insuportáveis e, se fosse possível ocorrer um “autodivórcio”, muita gente faria – me incluo na lista.
Nunca seremos bons o suficiente em nada, absolutamente nada. No momento em que nos tornamos perfeitos, a vida perde a graça, pois é essa batalha eterna e constante que faz com que as pessoas se destacam, evoluam e reforcem seus laços afetivos. A imperfeição e a cobrança infinita nos tornam maiores do que imaginamos. Talvez não possamos perceber, mas somos gigantes, mesmo acreditando que não somos bons o bastante - aos olhos dos míopes, estrábicos e cegos. 



PS.: desculpe a demora na postagem, meus poucos leitores - a semana foi um inferno!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Atenção usuários do Facebook para o top de 5... (#08)



... programas que todo mundo critica mas assiste, pelo menos algum, escondido: 

 
5. Domingão do Faustão. // 

4. A Fazenda. // 
3. Super Pop. // 
2. Novela das 9 da Globo. // 
1. Big Brother Brasil.

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x18 - Pretending]

ANDRÉ™ SEASON 5 [5x18 - Pretending]

Treinados a mentir, aptos para ocultar. Fingir é opcional em todos os sentidos. A convivência nos ensina que ser sempre autêntico tem seu preço. Alto preço. O abismo entre “o ser projetado” e o “ser real” tanta quanto o Tártaro da mitologia grega. Na falta de alternativas para mudar, vamos fingir ser o que não somos. E assim vai levando a vida, de forma teatral, fingindo estar tudo bem, fingindo amar a quem de fato não amamos, a sorrir com coisas altamente sem graças. Estampar um sorriso no rosto é mais fácil do que ficar dando explicações sobre seu estado de espírito debilitado – fingir a alegria é mais fácil do que justificar sua tristeza. Para quem estamos fingindo? Para os outros ou para nós?
Não possuímos o luxo para viver em um eterno baile de máscaras. Esquerda ou direita, preto ou branco, colorado ou gremista – alguma posição deve ser tomada. Não é possível ser uma pessoa de opinião híbrida para sempre. Vamos se curvar ao agrado alheio e fingir de que nada disso está acontecendo? Bem que dizem: pior do que os difíceis são os maleáveis demais. A guerra não está acontecendo, o mundo não está acabando e o tempo não está fazendo efeito – até quando vamos fingir que nada disso nos afeta? Os cabelos caem, a barriga aumenta, a solidão bate, as rugas surgem e a barba branca nasce: vamos ficar fingindo que somos donos do tempo e continuar esperando a cura de todos os males? Afinal, fingir e mentir, dois verbos que todos sabem conjugar, em todos os modos – imperativo, subjuntivo e indicativo. E você, sobre o que está fingindo?
E os sentimentos? Vamos fingir sobre eles também? Até quando vamos brincar com historinhas de infelicidades emocionais, quando não assumimos, de fato, o que cada um sente pelo outro? Um final feliz só existe se houver um começo, indiferente se o começo for simples, romântico ou Disney. E por qual motivo não dar chances? E por qual motivo alguém não dá o braço a torcer? Vamos ficar fingindo que nada está acontecendo quando ambos sabem que estamos perdendo tempo da felicidade? A história só termina, bem ou mal, se o autor começar a escrevê-la. Eu ainda insisto que mesmo não estando face a face, corações batem na mesma sintonia, pois a distância é relativa e inexiste toda a vez que se fecham os olhos – os meus ou os seus.
E os sentimentos, vamos fingir sobre eles também? Fadas podem não existir, príncipes podem ser impossíveis de serem conquistados, mas, o que sentimos não necessariamente precisa ser como um conto de fadas – existência duvidosa, cheia de faz de conta colorido. Vamos falar o que sentimos ou continuamos fingindo que nada está acontecendo? Mesmo sabendo que o nosso segredo estará guardado, você ainda insiste em negar todas as conversar afáveis que tivemos durante anos. Orgulho. Medo. Resistência.
O que eu quero gritar? O que você quer gritar? Vamos começar a escrever o nosso final feliz ou iremos, para sempre, continuar fingindo? Iremos, nós, dizer o que realmente sentimos, atingir o fundo e derrubar as paredes ou iremos sempre ficar só fingindo?
Fingindo, fingindo... para sempre fingindo.